9.2.07

Estive aqui pensando, lendo e refeltindo e, pelo que consta, aquele que se diz presidente não fez nenhum comentário sobre o assassinato de João Hélio. Ignorou mais uma vez. Aliás, se podemos chamar alguém de ignorante, esse alguém é esse cara! Fico imaginando como seriam seus dias se todas as classes do país ignorassem o tal sujeito... Haveria o suposto poder??
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1 comentário:

  1. O homem falou finalmente...Veja matéria abaixo...

    Lula: redução da maioridade não resolve

    Lula considerou uma 'barbaridade' a morte de menino no Rio de Janeiro.

    Para ele, problema é familiar e de valores.
    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira (9) que considera uma "barbaridade" a morte do menino João Hélio Vietes, de seis anos, arrastado por um carro por quinze minutos no Rio de Janeiro e que não acredita que a redução da maioridade penal possa resolver o problema do crime no país.

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    Segundo o presidente, não adianta reduzir a maioridade penal - embora pelo menos um menor é suspeito de participar do crime - porque, para ele, o problema se refere a valores pessoais. "Isso (redução da maioridade) não resolve o problema. É preciso rediscutir valores humanos para saber onde erramos, em que momento erramos e o que precisamos fazer", disse Lula durante cerimônia sobre o combate à exploração infantil em Salvador.

    "Nós corremos (com a redução) o risco de absolver o estado que, ao longo das últimas décadas, é responsável por essa geração de jovens empobrecidos e desesperançados. Corremos o risco de absolver o estado e condenar os jovens por culpa do estado brasileiro", ressaltou.

    Para Lula, a forma como morreu o menino é incompreensível. "Todos nós estamos barbarizados, indignados com a cena que assistimos. Do ponto de vista da reação do ser humano, não há outra percepção de que isso não seja um gesto de barbaridade. Não cabe na compreensão da mente", afirmou.

    Na avaliação dele, um crime como esse não ocorre apenas por problemas sociais, mas, principalmente, familiares. "No Brasil, reduzimos a violência à pobreza. Será que é só questão social o tamanho de tanta barbaridade? Esse conjunto de barbaridades, não", disse.

    "Não é um problema de classe social, mas da humanidade. Se a gente não recuperar uma instituição chamada familia brasileira, esse tipo de comportamento adentra a classe pobre, média e rica. Adentra aos letrados e aos não letrados. Aos religiosos e aos não religiosos. Aos cristãos e aos ateus. É um problema que o estado sozinho jamais vai resolver se não houver compromisso da sociedade brasileira", afirmou Lula.

    O presidente disse ainda que o estado precisa ter "equilíbrio" para tratar o tema. "O estado não pode agir emocionalmente. Tem que ter equilíbrio, de não permitir que as distorções prejudiquem A ou B. A sociedade brasileira só acertará na decisão se tiver prudência na discussão desse assunto".

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